tag:blogger.com,1999:blog-52224688328638468322024-02-20T04:25:46.371-03:00arte do solilóquiouns silêncios pretensiosamente escritos.mhttp://www.blogger.com/profile/04071501444989466889noreply@blogger.comBlogger302125tag:blogger.com,1999:blog-5222468832863846832.post-4124887465959740142015-10-30T01:03:00.000-02:002015-10-30T01:03:01.554-02:00tremi de novoSó queria te dizer que eu tremi de novo. Quando te disse vem e você disse: tô indo. Foram os 5 minutos mais estranhos da minha vida, tremi toda. Mas quando você chegou, foram os 40 minutos mais familiares. Aquela voz, aquelas mesmas brincadeiras, o seu lado da cama ainda está lá. Não sei qual é, mas é o mesmo. Todo o tempo, milhares de dias entre nós e aqueles míseros minutos sustentando o peso de algo que tá erguido em nome de um sentimento que não sei definir. Tantas definições que a vida nos exigiu, tantas consequências sendo enfrentadas. Nada mudou, a vida continua a mesma, cada um no seu caminho. Nada mudou, você sabe ainda o caminho do meu coração. E eu sei de cor o caminho que risquei numa folha qualquer, a mesma folha que rasguei e deixei o fogo queimar. Eu tremi te esperando chegar, e tremi depois que você foi embora também.mhttp://www.blogger.com/profile/04071501444989466889noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5222468832863846832.post-50568197178831074592015-06-19T17:32:00.000-03:002015-06-19T17:32:56.624-03:00as voltas do mundo e o endereço fixo do coração junto com o arrastar dos ponteiros do relógio se vão trocentas coisas. milhões de acontecimentos, finais e começos. vidas que nascem, terminam e se afastam. você passa a ter uma nova perspectiva, de alguma forma a prosperidade vem. de alguma outra forma você simplesmente encontra um porto seguro, um lugar onde mergulhar sua âncora e permanecer na mais tranquila serenidade. tudo muda, endereço, telefone, estado civil, a paternidade, o diploma, o salário, as pessoas. tudo muda, exceto o seu coração. mesmo que você, ou eu, tenha encontrado qualquer novo endereço pra vida, o coração não mudou de endereço. permanece fixo no mesmo lugar, cheio de cicatrizes. e mesmo que a vida esteja correndo num turbilhão de novos acontecimentos, não tem um dia sequer que você passe sem se lembrar do velho endereço do seu coração. todos os dias você toma uma pequena dose do veneno do passado. todos os dias olha os mesmos olhos pelas fotos de uma rede social. todos os dias eu digo baixinho: crazy, te amo!mhttp://www.blogger.com/profile/04071501444989466889noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5222468832863846832.post-47401871144214472142014-10-28T09:09:00.003-02:002014-10-28T09:09:58.833-02:00planos com as memórias<div style="text-align: justify;">
uma ou duas vezes ao ano sinto uma vontade incrível de casar. eu, desengonçada, aquela que ninguém nunca viu dentro do papel de noiva. sinto vontade de ter paz, de fazer planos e deixar de fazer cerimônia, ter cerimônia. quando aparece alguém que propõe o mesmo, aumenta a vontade. mas aí, no meio dos planos, surge uma memória. e fica tudo embaraçado. às vezes ainda me pego fazendo planos com as memórias. </div>
mhttp://www.blogger.com/profile/04071501444989466889noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5222468832863846832.post-28911770297314762142014-05-30T22:44:00.000-03:002014-05-30T22:44:03.390-03:00longe de mimlonge de mim querer justificar qualquer felicidade, ou a falta dela. graças ao bom senso consigo ainda observar com compreensão a felicidade daquilo que não me inclui. mesmo que as palavras e o sentimento já tenham sido um dia, ou há poucos dias, o contrário. pena a compreensão ser tão longe da serenidade do entendimento. porque não adianta, dói. e é uma dor lacerante porque os ouvidos se comunicam muito bem com o coração, porque a cabeça custa a entender contrariamente aquilo que chegou aos ouvidos. porque a sinceridade não é feia, mesmo que magoe. é necessária.mhttp://www.blogger.com/profile/04071501444989466889noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5222468832863846832.post-86833752314613947042014-03-16T14:46:00.001-03:002014-03-16T14:46:47.812-03:00ora, são: [c]oração.<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
não permita que o meu coração queira viver só, mas também não permita que ele não saiba ainda assim viver. não permita que eu assuma a culpa só pra ter desculpa, só pra manter qualquer laço. que o pouco não me pareça o destino, que eu não aceite nada menos do que quero..e que eu mereça me sentir em paz.</div>
mhttp://www.blogger.com/profile/04071501444989466889noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5222468832863846832.post-43980490931233053072013-12-23T18:40:00.001-02:002013-12-23T18:40:44.887-02:00talvez o amor seja issotalvez amor seja mesmo isso, essa eterna luta com o próprio sofrimento.. esse eterno esperar por algo que não tem o mesmo compromisso. talvez amar seja esse roer das horas sozinho, praguejando o destino por tanta coisa desfeita e mal feita, todas essas soluções prontas pra situação que sequer dependem da sua opinião. amar talvez seja esse amontoado de coisas suas esperando para serem resolvidas enquanto você pensa em resolver qualquer pequeno ou grande problema da pessoa amada. é escutar qualquer abrulho que pareça o seu barulho e ter-se de novo habitada por borboletas e prece. é ter 1001 motivos pra alimentar rancor e só conseguir alimentar esperanças. se doer por saber que a opção feita foi outra e não você e ainda assim continuar vendo em qualquer vento que sopra uma solução que faça o outro feliz, mesmo com a outra opção. triste descobrir o amor assim.mhttp://www.blogger.com/profile/04071501444989466889noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5222468832863846832.post-49127478057746398022013-11-30T12:24:00.001-02:002013-11-30T12:24:06.494-02:00sabe o que é engraçado?<div style="text-align: justify;">
vou te contar o que é engraçado. de todas as vezes que eu tentei desfazer esse nó e busquei alguém que tivesse força suficiente pra consegui-lo, encontrei das mais diversas formas. e uma delas era alguém que tentou brevemente e até despertou alguma coisa, nalgumas poucas tentativas. e eu desisti porque esse alguém já tinha outro alguém que estava trazendo um novo alguém. eles já tinham começado uma rede, já tinham entrelaçado seus laços, e vinha por aí uma nova vida. e eu desisti porque simplesmente não achava nada mais injusto do que destruir algo assim. e olha como as coisas são, ninguém teve a mesma consideração comigo. aliás, alguém apareceu e tentou, na marra, formar esse mesmo tipo de laço com você. deram o pontapé numa nova vida. e eu, tive mais uma vez que desistir. tive que deixar o laço mais bonito que eu pude fazer na minha vida porque vocês se deram essa oportunidade. não é tão engraçado assim.</div>
mhttp://www.blogger.com/profile/04071501444989466889noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5222468832863846832.post-61159147711218620392013-11-10T12:01:00.002-02:002013-11-10T12:01:23.742-02:00das lutasvocê passa a vida toda tentando fazer o que é certo. luta contra a própria vontade de não fazer só o que parece certo pro mundo inteiro. mas aí chega aquela fase da vida em que, mesmo sabendo exatamente o que é certo, mesmo sabendo que o errado só poderia mesmo dar errado e que o errado está bem longe daquilo que sempre quis pra vc mesmo, começa a lutar contra a boa sensação que o errado um dia já proporcionou. e depois lutar contra a sensação ruim que o errado insiste em martelar. começa a lutar pra mostrar pro coração que aquilo que ele conhece como certo não o é, senão não o faria doer tanto assim.mhttp://www.blogger.com/profile/04071501444989466889noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5222468832863846832.post-44876291459666853572013-10-14T23:42:00.000-03:002013-10-14T23:42:39.283-03:00das coisas que a gente aprendeNão importa o quanto você se arrependa, perdão nenhum é capaz de colocar as coisas no lugar. Não importa o quanto você queira ajudar uma pessoa, só ela é capaz de se ajudar, faz parte do processo de reconstrução fazer tudo sozinho. Não importa o quanto você queira fazer as coisas diferentes, sozinha você não pode, e muito menos poderá obrigar alguém a fazer diferente com você. Nada que um dia acabou pode recomeçar novamente, tem sempre uma ponte remendada fazendo tudo tremer. Não importa o quanto as palavras estejam prontas, talvez elas precisem não existir da boca pra fora. Não adianta você aceitar todas as condições da outra parte se já não existem mais condições capazes de colar tudo. Não adianta você dizer que aceita tudo que o outro quer se sabe que esse tudo só o vai levar ao fundo do poço que ele vai cavar depois do poço que ele achar que vai sair. Não adianta você mobilizar toda a coragem pra dizer que faria tudo pra ter tudo de novo, que faria tudo pra fazer tudo novo, que faria tudo pra ao menos vê-lo novo. Não adianta. Parece que o caminho esquecer tanto quanto se foi esquecido. Olhar pra frente sem olhar pra dentro. Só porque olhar pra dentro prende os pés e o sentido, não deixa ir adiante.mhttp://www.blogger.com/profile/04071501444989466889noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5222468832863846832.post-21924744914319729002013-09-29T21:30:00.001-03:002013-09-29T21:34:08.417-03:00vontadinhas<div dir="ltr">
ele quer colocar o atraso em dia. atraso da carne, atraso do suor pingando da carne na cama, atraso do cigarro depois do fim de algo desejado, atraso dos detalhes que a gente soube trabalhar tão bem durante algum tempo. ela quer tirar o atraso do cheiro do suor que ele quer pingar, atraso da conversa descompromissada depois da diversão enquanto o cigarro queima, atraso de encostar os pés nos dele e de morrer na clichê conchinha. querem coisas diferentes, mas complementares. e talvez essa soma toda se encaixando explique o porquê de dar tantas voltas e retornar pra mesma vontade. é uma pena que a vontade dela em fazer o mesmo que ele quer não seja recíproca. </div>
mhttp://www.blogger.com/profile/04071501444989466889noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5222468832863846832.post-35878462247556820362013-09-22T18:19:00.001-03:002013-09-22T18:19:25.270-03:00depois do porre<p dir=ltr>passei mais de doze meses evitando um copo cheio pra evitar o pós-porre. e fiz isso porque me lamentar pelo não feito fazia muito mais sentido na companhia da lucidez. mal feito, feito. não teve ressaca alcoólica, mas teve ressaca moral. arrependimento de ter usado a velha máxima da "bebida entra e a verdade sai" pra finalmente começar a refletir sobre uma outra história também já conhecida. talvez o amor não seja por alguém ou pelos momentos que tivemos. talvez o amor seja pela sensação de resgatar algo que eu gostaria de ter. mas e daí? e daí que as coisas mudam e eu não sei exatamente quanto foi, mas ficou pra trás. a única coisa que voltou foi a ressaca moral de preferir a morte à sensação de ser algo bem menor do que realmente sou. aquela mesma sensação de quando eu estive em frente ao "você ainda quer um pós-love?".  ver que o tempo passou pra mim e pra você não é tão ruim quanto ver que o tempo passou pra nós. doeu ver que, mais uma vez, como lá no começo, eu era uma das opções e nada mais que isso. doeu ver que enquanto vc me mandava mensagens carnais as sentimentais estavam naquele status de relacionamento voltando a aparecer no perfil dela. só sei que embora ainda esteja doendo, me vejo muito mais serena em retornar o meu olhar pra frente, em recobrar a razão e te deixar ir tanto quanto me deixar também. não dá mais pra insistir em ficar dizendo que você é e foi o grande amor da minha vida enquanto eu fui só a parceira sexual mais marcante. o bom de tudo isso é ter reparado em todos os erros e estar ciente de cada um deles, e mesmo que tentando não seja possível mudar tudo com vc, talvez eu já esteja pronta pra começar de novo com outro alguém, fazendo tudo certo. ir e deixar ir, vamos?! </p>
mhttp://www.blogger.com/profile/04071501444989466889noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5222468832863846832.post-23322925218713045182013-09-04T01:44:00.000-03:002013-09-04T17:58:38.130-03:00qualquer cifra<div dir="ltr">
tinha meus doze anos e reclamava que música nenhuma era capaz de me traduzir. as primeiras frustrações, as primeiras emoções aconteceram e nenhuma cifra conseguia remexer minhas borboletas no estômago. comecei a achar que teria pra sempre um estômago só com lagartas. mas aí veio você e foi colocando as palavras no lugar, revirando os sentimentos e fazendo cada coisa ter um sentido diferente. me conquistou tocando uma música, fez uma música pra mim, me apresentou a música da minha vida, marcou ela em mim e em você. hoje em dia qualquer música brega me faz lembrar você e a nossa situação.quando amanhecer, e aí tempo, te amo e nada mais, te esperando, sinto saudade, caso indefinido, recaídas,diz pra mim, november rain, patience, don't cry, crazy. se puder, leia cada uma das letras e saiba que eu gostaria de ouvir qualquer barulho com você pra sempre.</div>
mhttp://www.blogger.com/profile/04071501444989466889noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5222468832863846832.post-36505618923727252252013-08-24T21:21:00.001-03:002013-08-24T21:21:56.063-03:00conclusão <p dir=ltr>volta e meia leio sobre relacionamentos. leio e observo muito sobre. minhas experiências são todas contestáveis e se aplicam à maioria das coisas que leio, por mais contraditórias que <u>sejam</u>. talvez eu já tenha bagagem o suficiente pra me aventurar em escrever um manual do gênero. mas não me arrisco. aliás, sequer sei se gostaria de me arriscar novamente num relacionamento. cresci romanticamente boba o suficiente pra romantizar coisas sem futuro, e pra imaginar um "pra sempre" com um único alguém. não me lembro se li algumas cláusulas sobre as coisas ficarem mais bonitas, sobre ser necessariamente uma forma de se tornar alguém melhor.. mas hoje o coro tá mais firme, sabendo dos defeitos humanos que eu mesma tenho e humildemente assumindo que sou exigente demais, que sou chata demais pra outra pessoa suportar por muito tempo. meu ego, inclusive, não me suporta. mas ando assustadoramente descrente com a capacidade humana de se relacionar. me recuso a aceitar que esse monstro apelidado ciúme seja premissa de amor. é não, moço. em todos os discursos que vi sobre o tal amor a coisa era menos feia e mais recompensadora. esse fulano anda se alimentando de ausência, de vontades, de desrespeito, de falta de coragem, da não-reciprocidade.. tem nem um pingo de amor nisso aí. já tirei o rótulo, que certamente colocaram errado e tô numa batalha grande pros meus neurônios entenderem isso. tá doendo, moço. não quero mais ser sozinha não. não quero mais amar sozinha também não! talvez eu ainda não conheça o amor. me enganaram, moço. </p>
mhttp://www.blogger.com/profile/04071501444989466889noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5222468832863846832.post-32192807267906443452013-08-24T00:29:00.001-03:002013-08-24T00:39:33.962-03:00é melhor mentir<p dir=ltr>as pessoas costumam achar que é melhor mentir, que é mais rápido e menos trabalhoso. e é verdade! mas não tem fim, é um ciclo vicioso e não existe saída gloriosa. nem a verdade é, porque ficam tantas migalhas, tantos rasgos. mentir não alivia sofrimento. mas me peguei pensando que pra certas lacerações não existe nada melhor que aquele remedinho que arde. encerrar ciclos nunca foi o meu forte. mas não quer dizer que eu não saiba fazer. talvez seja a hora da minha mentira, acreditar que é chegada a hora. quem sabe vire verdade. é chegada a hora. tchau e bênção. crazy, encontre outra música e um espaço pra nova tatuagem da suas novas histórias de amor. a tecnologia já remove tatuagens, vou encontrar um meio de te remover de mim também. </p>
mhttp://www.blogger.com/profile/04071501444989466889noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5222468832863846832.post-41693970678057450092013-08-21T20:23:00.001-03:002013-08-21T20:23:52.478-03:00tentativa 953<p dir=ltr>não é fácil deixar pra trás algo que foi muito bom. o que te envolve e foi ruim, ou muito ruim, eu já deixei. achei que abandonar a parte ruim seria mais difícil, porque teria que lidar cautelosamente com o peso da mágoa. mas não foi. milagrosamente tenho a impressão que a parte boa contribuiu consideravelmente para que isso ocorresse. passou e eu já te disse isso, acho que já deixei perfeitamente claro que toda e qualquer lembrança que tenho destrava um sorriso leve na memória. mas é isso. tem doído demais te ver escolher o pior caminho. não que o melhor caminho seja o meu, mas vejo que eu não entraria nas escolhas que você tem insistido, nem pela sua vontade e nem pela minha. discernimento há, tempo pra entender houve, maturidade passou da hora. só posso concluir que você sabe exatamente o que tem feito e o que vai ser da sua vida desse jeito. tenho desacreditado de todas as mudanças. tenho começado a entender que não ter dito sim quando me foi pedido tenha sido covarde, mas a coisa certa a se fazer. no meu relógio bate agora a hora de te deixar viver à própria luz e à própria sombra. mas continuo sentido imensamente por tudo isso. cta. </p>
mhttp://www.blogger.com/profile/04071501444989466889noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5222468832863846832.post-24731956559884300782013-08-20T23:56:00.000-03:002013-08-20T23:56:03.990-03:00reler, de trás pra frente a mesma coisa. parece falta de ar, parece uma viagem súbita e regressora. mas ao mesmo tempo, percebe que a sensação é maior, mais funda, nem tão rápida. revive nos pêlos sobre a pele a fé que sentia naquelas palavras, simples e nem tão bem escritas mas de dentro, do peito. <div>
"me espera, vai esquentando o meu lado da cama." "saudades". acabou, não existe mais a simplicidade, a inocência, não existe mais saudade, fé e nada dentro do peito. de cá rói essa inexistência. cta. </div>
mhttp://www.blogger.com/profile/04071501444989466889noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5222468832863846832.post-13145269665077687012013-07-30T22:00:00.000-03:002013-07-30T22:00:19.255-03:00acreditoeu acredito no amor. acredito que as pessoas se amem e acredito que esse amor pode perfeitamente ser mútuo. acredito no amor da novela, no amor que a minha vizinha sente pelo namorado que tem outras duas namoradas. acredito inclusive que ele nutra algo mais do que amor próprio. mas infelizmente acredito também que a maioria das pessoas ainda não acertaram os ponteiros, ainda não conseguiram sincronizar a hora de se amarem. e lamento, lamento profundamente que o sentimento transborde atrasado, que haja tempo pra encaixar um monte de outras histórias no meio de algo que, se percebe de longe, é verdadeiro. lamento que o sentimento não possa se unir no momento exato para ambas as partes.<br />
e se andar pra frente pode nos levar a lugar nenhum, ficar parada só leva ao pretérito imperfeito, às vezes mais que perfeito.mhttp://www.blogger.com/profile/04071501444989466889noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5222468832863846832.post-77827078343724082782013-07-03T21:03:00.001-03:002013-07-03T21:03:48.884-03:00.ela sempre desviou qualquer trajeto, qualquer compromisso pra se encaixar naqueles braços feitos sobre medidas pra ela. nos únicos braços que cabiam todos os desejos e toda a calmaria que poderia encontrar no mundo. já até se distraiu em outros, mas nenhum outro par de mãos conseguia tocar seus cabelos da mesma forma, nenhum outro conseguia puxá - lá prum lugar tão seguro e fazê lá querer parar todos os relógios do mundo. e mais uma vez ela guardou no bolso toda a sensação que vinha sentindo há dias só pra poder se guardar nesses braços mais uma vez. e por segundos, talvez os mais rápidos e fundos segundos, soube de novo do que eram capazes aqueles braços. mas quando eles se passaram, uma voz lhe perguntou se seria ainda necessário um "pós-love". guardou de volta no bolso as moedas que um dia já foram a sua maior riqueza. sua fortuna estava no fim. <div>
<br /><div>
youtube.com/watch?v=iIj07LL57RA</div>
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mhttp://www.blogger.com/profile/04071501444989466889noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5222468832863846832.post-68120962625020777422013-07-02T00:31:00.001-03:002013-07-02T00:32:37.917-03:00aindatodos os dias, antes de dormir, ao acordar, e durante qualquer coisa que possa estar fazendo... ela sempre se pergunta porque as pessoas fazem as coisas tão difíceis, e não se conforma por não ser uma exceção. desde sempre acreditou que talvez pudesse ter algum "poder especial", achava que quando o peito doesse era só se concentrar e conseguiria mudar tudo. e ela faz exatamente isso todas as vezes em que ouve aquele barulho se distanciando, fecha os olhos e deseja com todas as forças que ele se aproxime, de novo. ela continua fazendo o mesmo pedido todas as vezes que usa o dado viciado. ela continua sem entender porque as pessoas que querem a mesma coisa não conseguem querer ao mesmo tempo. mas o barulho que se distancia ainda faz o coração disparar, mesmo que seja pra doer.mhttp://www.blogger.com/profile/04071501444989466889noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5222468832863846832.post-37544873491594771912013-06-09T14:31:00.001-03:002013-06-09T14:31:27.308-03:00perder bem<div style="text-align: justify;">
acordei com a sensação leve de ter perdido algum peso desnecessário. peso de memória. coisa que pesa na gente e não deixa mudar o passo.coisa que não pára porque a gente precisa, coisa que continua e depois volta querendo retroceder as coisas. às vezes a gente tem que marcar o compasso do tempo, tem que se deixar passar também. muito mais que isso, a gente tem que se conformar que cada um tem seus propósito ou a falta deles, e que isso não pode nos afetar de forma a esquecer os nossos. sensação leve de perder o desnecessário. bom, nem tão bom. mas amanhã será muito melhor. </div>
mhttp://www.blogger.com/profile/04071501444989466889noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5222468832863846832.post-55129414339530018352013-06-03T20:50:00.001-03:002013-06-03T20:50:33.293-03:00Dói Dói na entrada e na saída. Dói quando começa e quando termina. Acho que dói mais ainda quando você percebe que está acabando. Quando percebe que não tem mais graça se fazer presente, quando não interessa dar a atenção de antes. Quando a cada quatro palavras, 2 são ofensas, 1 é de mágoa, 1 de defesa e 1 vírgula é de pesar, de medo de confessar que aquilo que já foi um dia passou. Dói os dois ficarem procurando razão, e procurando a posse dela. Dói procurar um jeito de curar o que já está remediado. Dói querer as mãos nos cabelos e dividir o edredom no frio atípico da segunda feira, dói só ter uma mensagem recebida e não ver nela escrito que já está chegando. Ou já está acabando, a dor de entrar ou a dor de sair.mhttp://www.blogger.com/profile/04071501444989466889noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5222468832863846832.post-22182405368360624062013-04-10T01:08:00.001-03:002013-04-10T01:08:16.118-03:00<div style="text-align: justify;">
aí você começa a sentir de novo uma sensação que nunca foi embora. começa a ter os mesmos pensamentos, agora acrescidos de uma maturidade que não faz diferença frente os fins. serenidade. agora é mais fácil conseguir se desprender dos porquês.. te perguntam se agora existe uma dor maior ou se é uma outra dor. é a mesma, contínua e sem grandes alterações. mas é uma dor serena. é o único adjetivo que consigo empregar a essa minha companheira assídua. serena porque agora é compreensível que, embora não convencional, será a saída. porque aos poucos percebe-se que não existem outras. porque entende-se que tudo o que poderia ser, foi feito. tudo o que precisava de desinfecção do orgulho, também. paciência com todas aquelas que não podem ser consertadas, paciência com tudo o que fica e com tudo o que vai. </div>
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<br /></div>
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acidente ou veneno?</div>
mhttp://www.blogger.com/profile/04071501444989466889noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5222468832863846832.post-15508653491590309142013-04-05T09:09:00.002-03:002013-04-05T09:09:44.377-03:00só mais uma submersãotem hora que a gente cansa de lutar contra a correnteza. que afunda um pouquinho pra descansar e tentar entender que é preciso procurar de novo alguma forma de respirar tranquila. e durante essa submersão necessária vem também uma correnteza de memórias, uma correnteza interna que arrasta sentimentos e os mistura com a certeza do incerto. fica tentando entender porque o céu é azul, explicar a grande fúria do mundo. e entende que não há nem filhos pra tomar conta de você. é hora de voltar pra superfície, tentar respirar de novo, como se não houvesse amanhã.mhttp://www.blogger.com/profile/04071501444989466889noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5222468832863846832.post-3865909263024852302013-01-09T00:51:00.000-02:002013-01-27T11:56:11.360-02:00porque doer sozinha nunca foi um hobbie, mas um talento. e acontece das formas mais inóspitas e às vezes nem tão sutis. dar adeus, a Deus, sempre me pesou um pouco mais. talvez pela pouca quantidade e pelo grande significado que as coisas costumam tomar pra mim. sabe quando você tem alguma coisa nas mãos e parece não ter sentido algum, seja qual for o ângulo pelo qual se observa, mas que na memória, ainda mais quando comparado a outra coisa, faz até estralo....e aí as interrogações do teclado somem, mas as da cabeça martelam sem parar..<br />
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e vc tenta arrumar uma desculpa pra escolha que fez, mas todas as lembranças que consegue resgatar são simplesmente infinitamente boas..e só consegue entender que faz falta, faz muita falta e vai sempre fazer. mas as escolhas foram feitas, os caminhos foram tomados e vc só espera o momento em que deixe de fazer sentido novamente. ou que o novo sentido sobreponha toda e qualquer lembrança. </div>
mhttp://www.blogger.com/profile/04071501444989466889noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5222468832863846832.post-86321687271062102652012-12-10T01:00:00.003-02:002012-12-10T01:00:33.671-02:00querer pra sempre<div style="text-align: justify;">
o problema em querer pra sempre são os dias que se seguem até esse sempre. às vezes são pesados demais, às vezes leves demais. mas existe sempre alguma coisa alfinetando, existe sempre os dias que já se passaram, com outras pessoas, outros desejos, às vezes até os mesmos. e quando são os mesmos alfineta mais fundo. pena a gente não poder ser o primeiro em tudo com quem a gente quer pra sempre.</div>
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