21.10.09

com amor

olhavam-se todos os dias, às vezes com mais ternura e outras nem tanto. mas não deixavam de se ver, de se tocar e amar em silêncio. ela já dissera trilhões de coisas sobre o amor que sente pelas pessoas, sobre a forma estranha de manifestar isso e sobre não abrir mão de amar certas pessoas. tem o clichê + o improvável. amor de amigo e às vezes amor que não sabe explicar. achava que não, mas tinha vários sentimentos. às vezes iguais, apontando para diferentes corações. noutra noite sentiu algo diferente, e naquela hora pensou nunca ter sentido isso. era mais do que o prazer que lhe corria pelas pernas. pensou que talvez fosse a primeira vez que sentia aquilo, e essa sensação durou por dias. mas lembrou-se de que aquilo já lhe havia ocorrido, com alguém que agora já lhe tem o amor de amigo. mas não importa, foi amor com amor e isso não lhe sai da cabeça.

2 comentários:

paulo disse...

por onde anda essa moça sumida?!

por onde?

ana. disse...

Sempre dão um jeito de enfeitar e a cena de modo a acreditar que ela nunca tinha existido antes.

 

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