25.12.10

doce

se nos abandonei, não foi por mal. nunca é. sempre corri atrás de uma manutenção ilusória dessa coisa transcendental entre nós. aliás, nem sei quando foi que chegamos a estar no plural, talvez alguém até tenha percebido mas eu nunca consegui ultrapassar os limites da minha própria imagem refletida num vão imenso... que cabia tanta coisa e até chegou a ser preenchido com tantas esperanças. talvez a transitoriedade não seja meu grande forte. e não está sendo agora, por mais que eu tenha insistido nisso. e aquele laço forte da dor nos uniu, e separou. que seja doce, pra você. porque pra mim esse amargo da insistência também vai passar.

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