24.8.13

conclusão

volta e meia leio sobre relacionamentos. leio e observo muito sobre. minhas experiências são todas contestáveis e se aplicam à maioria das coisas que leio, por mais contraditórias que sejam. talvez eu já tenha bagagem o suficiente pra me aventurar em escrever um manual do gênero. mas não me arrisco. aliás, sequer sei se gostaria de me arriscar novamente num relacionamento. cresci romanticamente boba o suficiente pra romantizar coisas sem futuro, e pra imaginar um "pra sempre" com um único alguém. não me lembro se li algumas cláusulas sobre as coisas ficarem mais bonitas, sobre ser necessariamente uma forma de se tornar alguém melhor.. mas hoje o coro tá mais firme, sabendo dos defeitos humanos que eu mesma tenho e humildemente assumindo que sou exigente demais, que sou chata demais pra outra pessoa suportar por muito tempo. meu ego, inclusive, não me suporta. mas ando assustadoramente descrente com a capacidade humana de se relacionar. me recuso a aceitar que esse monstro apelidado ciúme seja premissa de amor. é não, moço. em todos os discursos que vi sobre o tal amor a coisa era menos feia e mais recompensadora. esse fulano anda se alimentando de ausência, de vontades, de desrespeito, de falta de coragem, da não-reciprocidade.. tem nem um pingo de amor nisso aí. já tirei o rótulo, que certamente colocaram errado e tô numa batalha grande pros meus neurônios entenderem isso. tá doendo, moço. não quero mais ser sozinha não. não quero mais amar sozinha também não! talvez eu ainda não conheça o amor. me enganaram, moço.

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