18.5.07

do ser sem ser:

se eu não fosse eu seria saudade...



Sim, saudade!
Faria doer, faria chorar, pegaria coraçãozinho por coraçãozinho e apertaria atéeee fazê-lo ficar miudinho. Faria disso um hobbie, sairia todas as noites para bater na porta do maior número possível de pobres sedentos de qualquer sentimento. Vestiria o traje dos velhos do saco, da infância, e teria um saco (lógico!). Estaria sempre munida de cheiros (os mais variados e marcantes), lágrimas (as mais doídas e saudosas), beijos (infinitos e de breve demonstração), imagens (as melhores, mais felizes e as piores, inacreditáveis).

E meu hobbie viraria rotina, surgiria todas as vezes que a chuva caisse, toda vez que a energia acabasse, toda vez que uma viagem muito esperada se concretizasse, que uma música especial tocasse, que uma data importante chegasse. Até que todos me odiassem...
E depois, de ter apertado todos os coraçõezinhos e molhado todos os travisseiros, estaria pronta para voltar a cada um deles e tirar-lhes a saudade. E iria embora, feliz.




eu mesma, para o deixa pra lá.

3 comentários:

Lua Durand disse...

Saudade, palavra tão tão, que só existe em português.

Beijo nas Crianças

Anônimo disse...

ou precisamos.
Depende das circunstâncias.
Vc se supreenderia se soubesse de todas as pontes que tenho visto e atravessado.Talvez,qdo chegar a hora certa vc saberá.
*
Saudade não me faz mais chorar
ao menos não como antes.
mas deixou ao sair suas marcas,superáveis porém
insolúvel.

Anônimo disse...

Eu li isso, noutro dia, e reli agora.
Lindaaaaaaaaaaaaa

 

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