24.8.07

o eu da vez

sou tão passageira quanto a maioria dos meus pensamentos, que vem e vão. por isso passageira.sou e já fui muitas de mim, de outras muitas e poucas. e agora, no meu momento de quase-janaina, sou a que diz que apesar de tudo tem sonhos e que um dia há de ser feliz. e sou tão pequena e tão grande como todas as outras inspirações de músicas que traduzem realidade em melodia. sou, por pouco, só a melodia, sem piques e repiques, sem os pontos coordenados e letras maiúsculas. sou toda a uniformidade indisponível à vida. sou os meus minutos e dias de transtorno vulgar, de retorno e de consolo.

2 comentários:

Carlos Henrique Leiros disse...

Gosto dessa escrita sempre no limiar, sempre às vésperas de um acontecer indecifrável.
Ou - por mais decifrável que seja - quem há de adiantar-se às surpresas? Não eu, certamente!
Pois a música, essa sua música que prescinde de acompanhamento, continuará tocando, preenchendo espaços, dando sentido às coisas que vc diz [ou pretende dizer].
Desejo-lhe, pois, a firmeza e a sabedoria dos poucos.
Abraço, figura.
Ch

Anônimo disse...

Somos o que somos. Somos o tempo que tivemos, o tempo que temos, o tempo que iremos ter. Com seus segundos, seus minutos, suas horas. Com seus dias também.

Dentro de nós, há uma eterna batalha, e a felicidade consiste em ambos os lados perceberem que é preciso conviver lado a lado. Afinal, a tristeza não seria nada sem a alegria, e esta, não seria tão jubilante se não fosse a tristeza.

TE AMO!

 

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