o carma humano é muito maior do que enfrentar a morte. enfrentar e rejeitá-la. ainda mais quando se torna algo próximo à morte do próprio querer, das próprias circunstâncias. é interessante que algo venha a tornar-se mais do que um obstáculo que não se pode ultrapassar. é interessante que consuma tanto tempo que não deveria ser simplesmente gasto. e tudo isso só haverá sentido quando eu souber o porque de deixar-me perder dentro dos pensamentos mais valiosos até que eu consiga simplesmente não superá-los, será a minha arma. faz parte da minha morte. talvez não faça sentido que alguém que se absteve tanto do mundo exterior não tivesse tantos dons com as próprias palavras quando delas se pronunciasse. a intimidade com a intimidade alheia sempre me foi mais cabível. a minha intimidade raramente me interessa. raramente me bonifica. mergulho tão facilmente na atmosfera alheia que me perco ao procurar a minha, mesmo que isso não signifique desistência. mesmo que isso não signifique que não haja intimidade própria. o excesso também nunca me foi suficiente, me escapole pelos dedos. os meus próprios excessos, os meus próprios dedos. eu me sou insuficiente.
EU MAL CONHEÇO VOCÊ
Há 5 anos
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