os meus paradoxos rasos, raros e sombrios. as minhas ausências. a minha sapiência. os meus moldes, toques e retoques. os meus dias! me encho tão rápido quanto consigo fazer todos os meus planos de vida, e também com a mesma rapidez em que se tornam planos de um só dia ou quase-planos-de-qualquer-coisa. a minha paciência encardida. os meus dias tardios, as minhas tardes vazias. os meus eus, e eu. os meus dias! de fato, presencio e morro todos os dias. mas isso não é mais o que me mantém viva. isso é o que me mantinha. a minha vivacidade é plena, agora. é plena de uma imensidão que não me ousam os lábios dizerem motivos ou razão. é plena até que se finde, sem explicação. e depois, será ainda. mas será também a plenitude, a minha real e literal plenitude. e então, serão belos todos os meus fins. de tarde, de dia, de agostos, gostos e agonias. os meus fins.
EU MAL CONHEÇO VOCÊ
Há 5 anos
1 comentários:
nossa...
uia, ela voltou, já era hora!!!
heheheh.
de qual foto você falou?
lindo escrito, como de costume, moça talentosa!
fico impressionado e recolho-me a minha insignificância qd te leio!
=)
beijos tantos!!!
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