13.9.12

24 horas de azar

porque eu sou mulher e me coloco no direito infantil e ridículo de sentir coisas absolutamente opostas num curto espaço de tempo. na verdade isso era pra ser um questionamento e acabou se auto-respondendo. mas  é incrível como a gente consegue trair as próprias convicções de uma vida toda, em algumas horas. amor-próprio, amor ao próximo, amor de amor, amar o amor. quero não. dá trabalho, dá preguiça, entedia, dá frio na barriga e aquece a alma. é uma droga! fiquei maravilhada naquela meia hora em que tive a mesma convicção de antes, aquela certeza de querer e precisar estar sozinha. e vou dormir revoltada de assim estar, de assim não querer. e vou, mais uma vez, usar as poucas horas de tentativa de sono que me afetam pra tentar fazer passar um pouco disso tudo, pra esquecer um pouco desse nada, que pra mim é muito denso. outra vez, 24 horas de azar, de tumulto interno.

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