9.1.13

porque doer sozinha nunca foi um hobbie, mas um talento. e acontece das formas mais inóspitas e às vezes nem tão sutis. dar adeus, a Deus, sempre me pesou um pouco mais. talvez pela pouca quantidade e pelo grande significado que as coisas costumam tomar pra mim. sabe quando você tem alguma coisa nas mãos e parece não ter sentido algum, seja qual for o ângulo pelo qual se observa, mas que na memória, ainda mais quando comparado a outra coisa, faz até estralo....e aí as interrogações do teclado somem, mas as da cabeça martelam sem parar..

e vc tenta arrumar uma desculpa pra escolha que fez, mas todas as lembranças que consegue resgatar são simplesmente infinitamente boas..e só consegue entender que faz falta, faz muita falta e vai sempre fazer. mas as escolhas foram feitas, os caminhos foram tomados e vc só espera o momento em que deixe de fazer sentido novamente. ou que o novo sentido sobreponha toda e qualquer lembrança. 

1 comentários:

Camila disse...

Doer sozinha.. eu bem sei como é terrível..

 

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