7.10.10

sossego não

o sossego definitivamente não é pra mim. mesmo que eu corra desesperadamente atrás dele ou que ele faça o caminho inverso até mim. de que me adianta conseguir sair ilesa de todas as aflições, de todas as ansiedades, e não conseguir sequer manter calmo o meu coração? eu preciso é que ele trema, de medo, de frio e de coragem de fazer o impossível, o repreendido, o condenado... e que se esbarre por novas tentações pelo caminho. não sou para o amor, apenas me aventuro nessa inexplicável sensação buscada por todos. não sou para as raizes de toda e qualquer coisa que a vida insista em fixar. quero amar uma dúzia e me deixar voar para os braços de outros cem. quero que meu olhar percorra o mundo só com a satisfação do meu coração, sem que ninguém tenha que recebê-las por mim.

1 comentários:

livia soares disse...

A alma da gente não tem mesmo sossego. É uma busca constante de tradução, por isso, talvez, escrevemos...será? O fato é que você com esses bilhetes líricos me faz querer continuar, indefinidamente...
Um abraço.

 

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